Erros mais cometidos pelo INSS na Aposentadoria do Professor
Confira os erros mais comuns cometidos pelo INSS na aposentadoria do professor!

Erros do INSS na Aposentadoria do Professor são mais comuns do que você imagina.
Se o tempo para receber a aposentadoria já é longo, imagina quando há erros por parte do INSS…
Pensando nisso, reuni alguns erros mais frequentes que vejo o INSS cometendo nas aposentadorias dos professores aqui do escritório.
Além disso, também explicarei como você pode diminuir as chances de ter esses erros cometidos pelo INSS na sua aposentadoria.
Acompanhe:
- Erro 1: Não considerar períodos trabalhados em outra escola;
- Erro 2: Não considerar salários de contribuição maiores;
- Erro 3: Não informar qual é a melhor regra para se aposentar como professor.
Erro 1: Não considerar períodos trabalhados em outra escola
Um erro muito comum do INSS é não contabilizar as atividades concomitantes dos professores que atuam em duas escolas particulares.
Mas antes de tudo, vou te explicar melhor que são atividades concomitantes.
Apesar de ter um nome aparentemente difícil, o conceito de atividades concomitantes se aplica ao trabalhador que exerce duas funções ao mesmo tempo, em períodos diferentes.
Um exemplo bastante comum é o do professor que trabalha em mais de uma escola, em turnos distintos.
Em outras palavras, para você entender melhor sempre que um trabalhador exerce mais de uma atividade profissional e, consequentemente, possui mais de um salário de contribuição no mesmo mês, dizemos que ele exerce atividades concomitantes.
Se você é professor e possui atividades concomitantes em instituições de ensino, muito provavelmente se enquadra nessa situação:
- trabalha em duas instituições da rede privada de ensino.
Quando isso acontece, diferentemente do que acontece com os professores concursado que trabalha em duas escolas públicas, o professor que tem atividades concomitantes não recebe duas aposentadorias.
Dessa forma, o INSS utiliza um cálculo para definir o valor da aposentadoria para quem trabalhou em dois empregos.
Já te adianto que o cálculo não é tão simples e, inclusive, você pode vê-lo como ele funciona neste outro artigo. (clique aqui)
Mas voltando para aos erros mais comuns do INSS, é justamente na contabilização de vínculos de atividades concomitantes que mora o perigo!
Frequentemente o INSS deixa de considerar alguns períodos que fariam o valor da sua aposentadoria aumentar ou, até mesmo, cometer algum equívoco em seu cálculo.
O que, sem dúvida alguma, prejudica (e muito!) o professor que deseja receber de forma tranquila o seu benefício.
Erro 2: Não considerar salários de contribuição maiores
Este erro está relacionado ao anterior, justamente por fazer referência a um erro de cálculo na Aposentadoria do professor.
Infelizmente, isso acontece, muitas vezes, em razão do CNIS estar errado.
O Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) é um documento que informa todas os seus vínculos, remuneração e contribuições para o INSS.
E já te falo: este documento conta com as informações de toda a sua vida contributiva!
Lembra do tempo de contribuição que você, professor, precisará comprovar para ter direito à sua aposentadoria?
Pois é, o CNIS será o documento oficial para comprovar esse tempo de trabalho e demonstrar o seu direito a se aposentar 5 anos mais cedo como professor.
Imagino que, só de ter mencionado isso, você já deve ter imaginado que esse documento tem um papel importantíssimo para a sua aposentadoria, principalmente tendo em conta que é emitido pelo próprio INSS.
Agora que você já sabe a importância do CNIS, imagina se, na hora de dar entrada na sua aposentadoria de professor, você descobre que estão faltando algumas informações no seu Extrato CNIS e que, por isso, o seu pedido de aposentadoria poderá ser negado?
Sendo sincero com você, isso não é tão difícil de acontecer, muito pelo contrário: acontece bastante!
Pense só na dor de cabeça e na decepção do professor que acreditava ter reunido todos os requisitos para dar entrada na sua aposentadoria, porém tem o pedido negado pelo INSS.
Uma situação bem frustrante e delicada, você concorda?
Para que isso não aconteça com você, a dica de ouro que vou te entregar é:bem antes de pedir sua aposentadoria, confira todos os vínculos de trabalhos no seu CNIS e na sua Carteira de Trabalho (você pode emitir o seu extrato pelo site ou aplicativo “Meu INSS”).
Estou te alertando sobre isso porque, caso você encontre algum erro em relação ao tempo de contribuição no seu CNIS, é possível solicitar uma atualização.
Um procedimento no próprio INSS para alterar todas as informações incompletas que constam no seu extrato.
Assim, quando chegar o tão aguardado momento de pedir a sua aposentadoria como professor, você ficará livre de uma dor de cabeça, além de agilizar o processo do seu benefício.
Erro 3: Não informar qual é a melhor regra para se aposentar como Professor
Este erro é clássico e acontece em quase todos os casos.
Apesar de ser previsto em lei que o INSS deve orientar o trabalhador sobre qual a forma de aposentadoria mais benéfica para ele naquele momento, não é isso que acontece na prática.
Além do mais, sendo sincero com você, o professor não é obrigado a depender apenas de uma fórmula complexa criada pelo INSS, com base em leis difíceis de entender.
E com isso, por não ter realizado o planejamento adequado, o professor faz o requerimento da sua aposentadoria na primeira oportunidade, sem considerar outros fatores importante.
Para fugir deve erro e evitar grandes perdas no valor da aposentadoria, realizar um planejamento previdenciário com um profissional especialista em Aposentadoria do Professor, é fundamental!
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